
Era uma noite fria, diferente das demais, afinal estávamos na primavera.
9 da noite e na tela do computador as palavras ainda formavam frases e o trabalho estava a todo vapor.
Senti frio, mais que o normal, “será que estou com febre”, pensei, decidi então ir dormir, afinal com essas sensações eu não estava rendendo mais nada.
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Durante a noite
Continuei passando mal, e por morar sozinha, logo informei minha família e o Caio, meu namorado na época, nunca se sabe o que pode acontecer.
No dia seguinte o mal estar continuava, me dei conta que a minha menstruação estava atrasada alguns dias, mas como era comum de acontecer, não me preocupei.
O mal estar seguia. Caio veio me visitar e insistiu para irmos ao médico, já que não víamos melhora, como ele mesmo disse “já te vi mal, mas não assim”.
O erro
Eu estava sem convênio, sim, sem convênio médico e me restava apenas o hospital público para atendimento.
Procurei o mais próximo e que estivesse aberto, era um sábado à tarde, e seguimos até ele.
Não tão cheio quanto o normal, expliquei o que sentia ao médico que logo questionou sobre minha menstruação e chegamos ao ponto que sim, poderia ser uma gravidez. Eu discordei mentalmente, mas como estava mal só queria uma medicação.
Ele suspeitava de uma infecção urinária, seguiu com a medicação, mas mais leve como se eu estivesse grávida, “ah tá, eu grávida”, mas sugeriu que viesse na semana para fazer o exame.
Voltamos para o meu apê. Caio cuidou de mim durante todo o dia, mas comprou o exame de farmácia e insistiu que fizéssemos no domingo pela manhã.